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Luís Virtual

Luís Virtual

05 de Junho, 2015

O Senhor nos prova não para nos humilhar, mas para que possamos perceber o quanto necessitamos d'Ele, e o quanto somos frágeis.”

Luís Martins

Paciência, uma virtude na tribulação 

Quais são as suas tribulações ou provações? Identificá-las é o primeiro passo para solucioná-las; o segundo, é caminhar na vontade de Deus. É preciso perceber, em sua vida espiritual, o que você está vivendo, pois seguir a Deus não é garantia de não viver a cruz, mas saber que Ele deseja ser nosso sustento em meio ao sofrimento. 

"Se eu estou passando por provação, colherei o fruto de uma fé provada. Depois de uma tempestade, vem a bonança, mas é preciso um esperar ativo em Deus, caminhando com Ele, confiante. O Senhor nos prova não para nos humilhar, mas para que possamos perceber o quanto necessitamos d'Ele, e o quanto somos frágeis.” (Padre Reginaldo Manzotti) 



É importante ter paciência em meio à aflição, pois saber viver, de forma ativa, durante este tempo, é sinal de amadurecimento espiritual, pois os conflitos que enfrentamos nos fazem reconhecer o que somos e nos põe em nosso devido lugar. 

Precisamos ter a coragem de permanecer na tribulação, porque é nela que Deus age e intervém. A paciência adquire-se no dia a dia, tendo uma visão espiritual e aguardando a vinda do Senhor. Ter a experiência com Ele é por-se a caminho, sermos homens e mulheres pacientes. 
Em meio à sociedade, devemos proclamar que Jesus está voltando. Os cristãos não podem ter medo de falar disso, pois, no Céu, Jesus dirá: “Vinde, benditos de meu Pai!”. Ele mesmo será o fim de nossos desejos, Aquele a quem contemplaremos sem fim e louvaremos sem cansaço. Você precisa ter sede da vida eterna. 

“Na religiosidade do antigo Judaísmo, o termo “paciência” era usado expressamente para a espera de Deus, característica de Israel para perseverar na fidelidade a Ele, na base da certeza da Aliança, num mundo que contradiz o Senhor. Sendo assim, a palavra indica uma esperança vivida, uma vida baseada na certeza da fé. No Novo Testamento, essa espera de Deus assume um novo significado: em Cristo, Deus manifestou-se.” (Carta Encíclica Spe Salvi de Bento XVI)