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Luís Virtual

Luís Virtual

21 de Fevereiro, 2015

“O que é impossível à natureza, é possível à graça de Deus”

Luís Martins

Santo Agostinho lembra-nos que “o que é impossível à natureza, é possível à graça de Deus”. Por nós mesmos não conseguimos nos renunciar; Jesus avisou: “Sem Mim nada podeis fazer” (Jo 15,5). Então, a primeira providência é pedir ao Senhor: “Tem compaixão de mim; não sou capaz de abandonar o que eu quero para fazer o que Tu queres! Socorre-me com Tua graça”. É preciso ser mendigo de Deus para ser atendido por Ele. Só damos uma esmola a quem de fato não tem nada.


Jesus disse aos Apóstolos na Santa Ceia: “Se me amais guardareis os meus mandamentos” (Jo 14,15); isto é fazer o que Deus quer. Os 10 Mandamentos são a base da Moral católica; quem quiser “renunciar a si mesmo”, comece por obedece-los. Podemos também examinar a nossa conduta à luz dos pecados originais que a Igreja nos ensina que são os piores (soberba, ganância, luxúria, gula, ira, inveja e preguiça).


Renunciar a si mesmo é também não gastar o tempo e a vida com futilidades. João Paulo II dizia que “o cristão não pode viver uma vida na mediocridade”. Não podemos perder tempo com programas fúteis, vazios, que não deixam um crescimento para nós e para os outros. Jesus manda “buscar em primeiro lugar o Reino de Deus e a sua justiça” (Mt 6,33). Jesus diz que “quem sacrificar a sua vida por amor de mim, salvá-la-á”. É um “sacrifício” mesmo, de nossa vontade, para fazer a Dele. Perder a vida para ganhá-la.