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Luís Virtual

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10 de Março, 2015

O homem e o mundo precisam de uma mulher livre, sobretudo dos vícios e da imoralidade; daquela que defende a vida...

Luís Martins

O homem e o mundo precisam de uma mulher livre, sobretudo dos vícios e da imoralidade; daquela que defende a vida desde a concepção, daquela que se orgulha de ser mãe dedicada e esposa fiel, sem deixar de trabalhar fora de casa; daquela que “se enfeita e se embeleza para ser a mais bonita criação do nosso Pai”, como diz a música.


O mundo e o homem precisam de grandes mulheres, como as jovens Perpétua e Felicidade, que no século III preferiram morrer nas arenas de Cartago a apostatar da fé em Jesus Cristo. Como Helena, mãe do imperador romano Constantino que acabou com a perseguição aos cristãos em 313. Como a bárbara Clotilde, esposa de Clovis, reis dos francos, que levou seu esposo a Jesus Cristo. Como a jovem Joana D´Arc que deu a sua vida para cumprir uma missão profética que Deus lhe confiou, mesmo tendo que se consumir na fogueira de Rouen. Como Santa Teresinha do Menino Jesus, que soube gastar seus nove anos de juventude no amor à Igreja dentro do mosteiro de Lisieux. Como Teresa de Ávila, “filha da Igreja”, que gastou sua vida para reformar o Carmelo feminino no século de Lutero. Como a freirinha analfabeta e santa, Catarina de Sena, que saiu de Sena e foi a França, em Avignon, pedir a Gregório XI que voltasse para Roma, porque ela sentia o “odor fétido do inferno em sua corte francesa”.


O homem e o mundo precisam hoje de belas mulheres casadas que sejam para o mundo um sinal do amor de Deus. De mulheres solteiras que mostrem que “só o egoísta desperdiça a vida” (Michel Quoist). Mulheres consagradas que gastam as suas vidas como velas que se queimam para iluminar a vida dos outros. Mulheres corajosas que não tenham receio de falar de Deus, de defender o brilho da castidade, o valor da virgindade, a grandeza do casamento. Mulheres jovens e mulheres anciãs, que continuem sendo para os homens uma “ajuda adequada”.