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Luís Virtual

Luís Virtual

10 de Março, 2015

A mulher pode levar o homem às alturas ou precipitá-lo nos abismos.

Luís Martins

O Dia da Mulher e a salvação do mundo 
A mulher foi a última criatura que Deus colocou neste mundo, o ápice, o cume: bela e delicada, para ser meiga, carinhosa, mansa, gentil. Foi colocada ao lado do homem para quebrar a sua dureza, emprestar-lhe as lágrimas, dar-lhe um sorriso que ilumina e fazer com ele uma unidade perfeita e gerar o que nenhum cientista ou fabricante pode fazer: o filho, a imagem de Deus.


Ela é uma “ajuda adequada” dada a Adão, como diz o Gênesis (2,18). E Adão ficou muito feliz: “Agora sim, é osso dos meus ossos e carne da minha carne, vai se chamar mulher (isha, feminino de ish= homem, no hebraico). E Deus deu-lhes dois Mandamentos: 
“crescei e multiplicai; enchei a Terra e dominai-a”; 
“o homem deixa a casa de seus pais, se une à sua mulher e sereis uma só carne” (Gn 2, 24). 


Estava assim estabelecido o Plano de Deus para a humanidade de todos os tempos.


Disse o papa Paulo VI que “se o homem tem o primado da razão, a mulher o tem do coração, do amor”. Madre Teresa de Calcutá disse um dia que “o mundo pode ser salvo pela vitória do amor”. Então eu concluo que o mundo pode ser salvo pela mulher, desde que seja fiel à sua identidade original dada por Deus. Dizem que o homem é a cabeça do casal, mas que a mulher é o pescoço, portanto gira a cabeça. A mulher pode levar o homem às alturas ou precipitá-lo nos abismos.


É justo e necessário que a mulher se desprenda de todas as amarras que a prendem, sufocam, escravizam e menosprezam: a prostituição, o uso de seu corpo de maneira escrava, o tráfico sexual de meninas e moças, etc. Em nosso Ocidente cristão, a mulher conquistou todos os direitos; temos mulheres presidentes de empresas, de países, de tudo o mais. Mas será que estão felizes e realizadas? 


Na verdade, a mulher está em perigo e com ela a família e o mundo. Um movimento feminista desnorteado prega uma liberdade feminina que se nivela ao fracasso masculino: cópia dos seus vícios e desvalores. Antes não se via mulheres sendo presas, hoje a vemos a toda hora sendo jogadas nos camburões da polícia e escondendo os rostos das fotos.