Polêmica: a ética em torno do aborto
ESSE ASSUNTO ESTÁ VOLTANDO A SER PREOCUPAÇÃO PARA QUEM SABE QUE A VIDA É UM DOM DE DEUS E MESMO DIANTE DA VIOLÊNCIA DESCONTROLADA NINGUÉM PODE DECIDIR PARA LEGALIZAR A MORTE DE QUEM NEM NASCEU AINDA...JÁ BASTA OS QUE JÁ FAZEM ISSO COM TODAS AS IDADES....O QUE PODERIAM SE ORGANIZAR SERIA PARA COMO FAZER AO MENOS DIMINUIR A VIOLÊNCIA NÃO AUMENTAR ...LEGALIZANDO UMA LEI QUE É O MESMO QUE DIZER PODE MATAR...
ENFIM...ESSE TEXTO ABAIXO FOI DE ANOS ATRÁS...MAS QUE PARA O MOMENTO SERVE PARA COMPARTILHAR ...QUEM SABE ALGUÉM PENSA MELHOR ...
'Inclusive pra própria mulher o aborto faz muito mal, tanto do ponto de vista físico quanto psíquico', destacou dra. lenise
O assunto divide opiniões em todos os setores da sociedade, embora acabe sendo reconhecido por alguns como uma questão meramente religiosa. O bispo auxiliar do Rio de Janeiro, Dom Antônio Augusto Dias Duarte, que também é pediatra, acredita que tratar o aborto como uma questão religiosa é uma estratégia utilizada pelos que defendem a prática.
“Sem dúvida nenhuma, as pessoas que defendem essa cultura da morte onde estão incluídos o aborto, a eutanásia, a miséria abaixo da dignidade humana, essas pessoas não querem colocar os verdadeiros argumentos, as questões do foco central que são o valor e a dignidade da pessoa humana portadora desse dom inestimável que Deus concedeu que é a vida humana”, disse.
Ele não deixou de citar o papel da Igreja nessa questão, já que ela defende a pessoa humana e, portanto, da vida. “A Igreja Católica, desde seu princípio, recebeu essa missão: ide e ensinai. Ide e falai. Ide e defendei os grandes valores que Deus concedeu à humanidade e entre esses valores está justamente o valor da dignidade da pessoa humana”.
Para a integrante da comissão de Bioética da CNBB, Dra Lenise Garcia, que também é representante de um movimento pró-vida, a questão ética, relativa à criança que é abortada, é algo que deve ser considerado, mas nem sempre isso acontece. Ela disse que muitas pessoas manifestam preocupação especial com a mulher que realiza o aborto, a quem a descriminalização da prática seria favorável a fim de evitar a procura por clínicas clandestinas.
“Devo dizer que discordo disso. Inclusive pra própria mulher o aborto faz muito mal, tanto do ponto de vista físico quanto psíquico. Para a mulher, o mais adequado é que ela tenha outras alternativas”, opinou Dra Lenise.