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Luís Virtual

Luís Virtual

29 de Abril, 2016

Encha de ternura os silêncios da sua vida

Luís Martins


Muitas vezes caminhamos na vida com a expectativa de recebermos algum tipo de resposta ou retorno de algo ou alguém. Projetamos nossas ansiedades no outro, projetamos um sonho em uma empresa, projetamos uma euforia desmedida em um projeto e ele morre, sem que saibamos qual a razão disso.

Aquela mensagem não chega, o telefone não toca, o encontro não acontece, a entrevista de emprego não dá em nada, o projeto não é aprovado e nós nos deixamos então envolver por um silêncio que nos soterra com razões fatalistas.

O que não podemos esquecer é que esse silêncio guarda um mundo de suposições e cabe apenas a nós escolher as melhores para tudo, as mais otimistas e as mais gentis. Devemos lembrar que é muito provável que as reais razões para nossas expectativas frustradas nunca nos cheguem realmente. Então por que escolher o pior para explicar o inexplicável?

Quando estamos afoitos por uma resposta e não a recebemos, sempre pensamos que não fomos bons o suficiente para vivermos uma nova relação, que não tivemos a qualificação necessária para o emprego dos sonhos, que não encontramos em nós a ousadia necessária para conquistarmos a promoção esperada. Quase sempre nos culpamos pelas razões do mundo. Mas as razões do mundo são do mundo, não nossas!

É comum que imaginemos que se tivéssemos feito de outra forma as coisas teriam tomado outra direção. Se tivéssemos falado ou agido de outro jeito tudo seria diferente. Mas não é assim que o mundo funciona. Muitas palavras se perdem, e-mails e mensagens não são respondidos e projetos são engavetados sem razão. Não nos cabe a culpa, não nos cabe apontar o dedo para nosso nariz como se fôssemos os responsáveis por todas as mazelas mundiais.

Cada cabeça é uma sentença e provavelmente aquela pessoa especial não estava interessada em algo mais sério. Aquela empresa não tinha interesse em contratar funcionários depois do fim do estágio. Um projeto muitas vezes não se encaixa no perfil de um concurso. Isso não nos desmerece em nada, nós devemos seguir tentando.

Então quando formos pincelar os motivos pelas não respostas. Os motivos pelo que não foi, que nós possamos nos acolher com imensa ternura. Que possamos nos amar e resguardar o melhor que nos habita. Que o silêncio vindo de onde esperávamos uma resposta possa dizer o melhor de nós.

Que nós possamos deixar de lado nossos complexos e não usá-los como razão para tudo. Muitas vezes eles incomodam apenas a nós mesmos e não tiveram nada a ver com a razão das coisas não terem saído como desejamos.

Devemos fazer o nosso melhor, emprestar aos nossos sonhos nossa parte mais otimista, ofertar ao mundo o nosso lado mais amistoso. Não nos cabe desistir na primeira tentativa. Não nos cabe qualquer tipo de flagelação pelo que não foi. Nos cabe amar o nosso esforço, nos cabe dar colo às nossas expectativas e nos cabe corajosamente tentar e tentar.

E quando o silêncio nos soprar, mais cedo ou mais tarde, que nós possamos ouvir nele, em sussurro, as palavras mais amigáveis, as frases mais construtivas e as razões mais compreensivas. Que nós possamos deixar esse silêncio nos abraçar e nos confortar. Que nós possamos encontrar nele a paz de ser quem somos, sem ressentimentos ou pesares por isso.
29 de Abril, 2016

Encanto E Magia

Luís Martins



Água clara e tão cristalina,
Molhando a terra e banhando a gente
Eu menino e você menina
Botões de rosas tão inocentes




Quando as cores do arco-íris
Pintavam o céu enfeitando o dia
Vinha um vento não sei de onde
Daquele vento que assovia

Ai! ai! Doce encanto doce magia
Como as asas de um passarinho azulado
Que o pensamento cria

Ai! ai! A saudade vai me levando
Se eu pudesse eu traria o tempo de volta
Pra não ficar sonhando

Quando as flores da Primavera
Cobriam o campo com seu perfume
Vi o cravo brigar com a rosa
E ficar doente só de ciúme



Noite morna de lua cheia
Viola e canto de violeiros
Eu crescido e você formosa
Querendo ser meu amor primeiro


29 de Abril, 2016

Encha de ternura os silêncios da sua vida

Luís Martins


Muitas vezes caminhamos na vida com a expectativa de recebermos algum tipo de resposta ou retorno de algo ou alguém. Projetamos nossas ansiedades no outro, projetamos um sonho em uma empresa, projetamos uma euforia desmedida em um projeto e ele morre, sem que saibamos qual a razão disso.

Aquela mensagem não chega, o telefone não toca, o encontro não acontece, a entrevista de emprego não dá em nada, o projeto não é aprovado e nós nos deixamos então envolver por um silêncio que nos soterra com razões fatalistas.

O que não podemos esquecer é que esse silêncio guarda um mundo de suposições e cabe apenas a nós escolher as melhores para tudo, as mais otimistas e as mais gentis. Devemos lembrar que é muito provável que as reais razões para nossas expectativas frustradas nunca nos cheguem realmente. Então por que escolher o pior para explicar o inexplicável?

Quando estamos afoitos por uma resposta e não a recebemos, sempre pensamos que não fomos bons o suficiente para vivermos uma nova relação, que não tivemos a qualificação necessária para o emprego dos sonhos, que não encontramos em nós a ousadia necessária para conquistarmos a promoção esperada. Quase sempre nos culpamos pelas razões do mundo. Mas as razões do mundo são do mundo, não nossas!

É comum que imaginemos que se tivéssemos feito de outra forma as coisas teriam tomado outra direção. Se tivéssemos falado ou agido de outro jeito tudo seria diferente. Mas não é assim que o mundo funciona. Muitas palavras se perdem, e-mails e mensagens não são respondidos e projetos são engavetados sem razão. Não nos cabe a culpa, não nos cabe apontar o dedo para nosso nariz como se fôssemos os responsáveis por todas as mazelas mundiais.

Cada cabeça é uma sentença e provavelmente aquela pessoa especial não estava interessada em algo mais sério. Aquela empresa não tinha interesse em contratar funcionários depois do fim do estágio. Um projeto muitas vezes não se encaixa no perfil de um concurso. Isso não nos desmerece em nada, nós devemos seguir tentando.

Então quando formos pincelar os motivos pelas não respostas. Os motivos pelo que não foi, que nós possamos nos acolher com imensa ternura. Que possamos nos amar e resguardar o melhor que nos habita. Que o silêncio vindo de onde esperávamos uma resposta possa dizer o melhor de nós.

Que nós possamos deixar de lado nossos complexos e não usá-los como razão para tudo. Muitas vezes eles incomodam apenas a nós mesmos e não tiveram nada a ver com a razão das coisas não terem saído como desejamos.

Devemos fazer o nosso melhor, emprestar aos nossos sonhos nossa parte mais otimista, ofertar ao mundo o nosso lado mais amistoso. Não nos cabe desistir na primeira tentativa. Não nos cabe qualquer tipo de flagelação pelo que não foi. Nos cabe amar o nosso esforço, nos cabe dar colo às nossas expectativas e nos cabe corajosamente tentar e tentar.

E quando o silêncio nos soprar, mais cedo ou mais tarde, que nós possamos ouvir nele, em sussurro, as palavras mais amigáveis, as frases mais construtivas e as razões mais compreensivas. Que nós possamos deixar esse silêncio nos abraçar e nos confortar. Que nós possamos encontrar nele a paz de ser quem somos, sem ressentimentos ou pesares por isso.
29 de Abril, 2016

Bom dia carinhoso

Luís Martins


Que o dia de hoje esteja trazendo o novo, a mudança e o grande vôo!
Que o agora seja vibrante em nossos corações sem projeções futuras, sem memórias passadas.

Vamos experimentar o abandono dos pesos, vamos tentar ser como o pássaro que canta lá fora nesse exato momento,
ser como a árvore que faz a sombra amena, como o sol que reflete vida a cada segundo..

Sintonizar o nosso eu nesse instante que está chegando, porque ele revela a única existência verdadeira e respira cheio de possibilidades reais.

O instante de agora traz nele a mais pura semente geminável, aquela que é capaz de transformar todos os nossos conceitos condicionados.

Sentir o contato, o toque suave desse dia, fechar nossos olhos e tentar absorver o agora o entendendo como o grande presente da energia, percebendo a grandiosidade que nos é oferecida quando abrimos realmente os braços para recebê-lo sem tensões, sem as interferências da mente, sem os pensamentos que o anulam.

Recebê-lo com as portas do coração abertas e renascer, mergulhar, conhecer a consciência de ser na exuberância desse instante.

Como borboletas que seguem em direção à Luz, que cada um de nós saiba abandonar os antigos casulos e voe em direção ao brilho da vida que está começando agora.
29 de Abril, 2016

A vida é magia e encanto

Luís Martins

É preciso preservar a beleza dos nossos corações
Saber olhar com pureza de alma
Respirar como se nascêssemos a cada instante
Agir na calma e na serenidade
Cultivar uma flor, mergulhar em águas limpas
Ouvir uma melodia, agradecer a vida
Não deixar que o encanto se dissolva diante do mundo
Surfar nas ondas do infinito
Até que a eternidade e o amor nos envolva
Nos fazendo vibrar e sentir cada momento.