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Luís Virtual

Luís Virtual

12 de Outubro, 2015

Como fazer para as crianças comerem bem

Luís Martins



Seu filho torce o nariz para a salada na hora do almoço? Se a resposta for positiva, saiba que com paciência e um pouco de criatividade é possível reverter essa situação.




A resistência a alimentos novos, também conhecida como “neofobia alimentar”, é uma fase do desenvolvimento da criança que normalmente se estende até os seis anos de idade. Durante esse período, os pequenos têm tendência a ser mais seletivos na hora de se alimentar, restringindo sua alimentação a um cardápio escasso e rejeitando outros sem querem nem prová-los.







As crianças comem melhor quando veem que o que escolheram e prepararam é servido para toda a família




Por isso, desde os seis meses de idade, quando normalmente se começa a inserir na dieta outros alimentos além do leite materno, é importante mostrar várias opções – quanto maior a variedade melhor – às crianças.




A ideia é tornar os alimentos mais familiares, e pais, irmãos e mesmo amigos desempenham um importante papel nesse sentido. Ao ver alguém próximo ingerindo o alimento (e achando gostoso), a criança pode querer experimentá-lo também. Não é necessário exagerar, apenas mostrar que se trata de um alimento tão gostoso quanto aqueles que a criança já consome.




Mas é importante não forçar a criança a comer aquilo que não gosta. Atitudes ríspidas podem fazer com que ela fique ainda mais resistente a experimentar coisas novas. “É preciso paciência, educar com carinho e não com o chinelo sobre a mesa”, diz a docente de nutrição da Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho, Norka González.




Preparo




Trazer a criança para a cozinha, mostrando os alimentos e deixando-a auxiliar no preparo da refeição é outra forma de incentivá-la a provar coisas novas. Ajudar nas compras e na escolha das frutas e verduras é outra dica importante. Como explica a professora de Nutrição Materno Infantil da Universidade Federal do Paraná (UFPR) Claudia Bettega de Almeida, as crianças comem melhor quando veem que o escolheram e prepararam é servido para toda a família.







Ao ver alguém próximo ingerindo o alimento (e achando gostoso), a criança pode querer experimentá-lo também. Não é necessário exagerar, apenas mostrar que se trata de um alimento tão gostoso quanto aqueles que a criança já consome




Já o artifício de “disfarçar” certos alimentos, misturando-os com aqueles que a criança gosta, pode ter efeito diferente do esperado. O melhor é não deixar resquícios, pois, se a criança identificar o alimento de que não gosta, poderá se sentir traída e até rejeitar o alimento definitivamente ou aumentar a lista de alimentos rejeitados.




Outra estratégia a ser evitada é oferecer recompensas para que os pequenos comam certos alimentos. Isso não ajuda a criança a desenvolver o gosto pela comida, pois ela irá comê-la apenas para conseguir o prêmio.




Dicas

Mostre os alimentos à criança. Pesquisas indicam que ela deve ser “apresentada” pelo menos 10 vezes a um alimento antes que ela o aceite. Tente despertar a curiosidade da criança pelas cores, formas e cheiros do alimento, antes mesmo de tentar oferecê-lo.

Faça a criança participar do preparo da refeição. Fazer com que ela acompanhe a compra, a escolha, a limpeza e o preparo da comida pode aumentar o interesse da criança pelo alimento.

Bom exemplo na hora das refeições. Sentar-se à mesa com a família toda reunida é uma ótima estratégia para incentivar a criança a comer outros alimentos.

Não obrigue a criança a comer o que não gosta. Isso só vai aumentar a rejeição da criança ao alimento.

Sem chantagem. Também não funciona oferecer prêmios para a criança comer certos alimentos. Comer apenas para ganhar algo em troca não faz com que a criança passa a gostar do alimento.

Prato colorido. A apresentação da refeição pode ajudar a despertar o interesse da criança na hora de comer. Cortes diferenciados, vegetais com cores vibrantes, moldes para dar forma aos alimentos são algumas das estratégias que podem ser usadas.

Conheça os alimentos campeões de rejeição:

Brócolis

Pepino

Pimentão

Rabanete

Escarola

Dobradinha

Fígado

Cebola

Alho

Miúdos de frango

Vísceras
12 de Outubro, 2015

Os dez passos da alimentação saudável para crianças

Luís Martins



PASSO 1 - Dar somente leite materno até os seis meses, sem oferecer água, chás ou quaisquer outros alimento. O leite materno contém tudo o que a criança necessita até os 6 meses de idade, inclusive água, além de proteger contra infecções. A criança que recebe outros alimentos além do leite materno antes dos seis meses, principalmente através de mamadeira, incluindo água e chás, pode adoecer mais e ficar desnutrida.

PASSO 2 - A partir dos seis meses, oferecer de forma lenta e gradual outrosalimentos,mantendooleitematernoatéosdoisanosdeidade oumais. A partir dos seis meses, o organismo da criança já está preparado para receber alimentos diferentes do leite materno, que são chamados de alimentos complementares. Mesmo recebendo outros alimentos, a criança deve continuar a mamar no peito até os dois anos ou mais, pois o leite materno continua alimentando a criança e protegendo-a contra doenças. Com a introdução da alimentação complementar, é importante que a criança receba água nos intervalos das refeições.




PASSO 3 - A partir dos seis meses, dar alimentos complementares (cereais, tubérculos, carnes, leguminosas, frutas e legumes) três vezes ao dia, se a criança receber leite materno,ecincovezesaodia,seestiverdesmamada. Se a criança está mamando no peito, três refeições por dia com alimentos adequados são suficientes para garantir uma boa nutrição e crescimento, no primeiro ano de vida. No segundo ano de vida, devem ser acrescentados mais dois lanches, além das três refeições. Se a criança não está mamando no peito, deve receber cinco refeições ao dia com alimentos complementares já a partir do sexto mês. Algumas crianças precisam ser estimuladas a comer (nunca forçadas).




PASSO 4 - A alimentação complementar deve ser oferecida sem rigidez de horários, respeitando-se sempreavontadedacriança. Crianças amamentadas no peito em livre demanda desenvolvem muito cedo a capacidade de autocontrole sobre a ingestão de alimentos, aprendendo a distinguir as sensações de saciedade após as refeições e de fome após o jejum (período sem oferta de alimentos). Esquemas rígidos de alimentação interferem nesse processo de auto controle pela criança. Este aprendizado precoce é fundamental na formação das diferenças nos estilos de controle de ingestão de alimentos nos primeiros anos de vida; O tamanho da refeição está relacionado positivamente com os intervalos entre as refeições (grandes refeições estão associadas a longos intervalos e vice-versa). É importante que as mães desenvolvam a sensibilidade para distinguir o desconforto do bebê por fome de outros tipos de desconforto (sono, frio, calor, fraldas molhadas ou sujas, dor, necessidade de carinho), para que elas não insistam em oferecer alimentos à criança quando esta não tem fome. Sugere-se, sem esquema rígido de horário, que, para as crianças em aleitamento materno, sejam oferecidas três refeições complementares, uma no período da manhã, uma no horário do almoço e outra no final da tarde ou no início da noite. Para as crianças já desmamadas, devem ser oferecidas três refeições mais dois lanches, assim distribuídos: no período da manhã (desjejum), meio da manhã (lanche), almoço, meio da tarde (segundo lanche), final da tarde ou início da noite (jantar).




PASSO 5- A alimentação complementar deve ser espessa desde o início e oferecida de colher; começar com consistência pastosa (papas/purês) e, gradativamente, aumentar a sua consistência até chegar à alimentação da família. No início da alimentação complementar, os alimentos oferecidos à criança devem ser preparados especialmente para ela, sob a forma de papas/purês de legumes/cereais/frutas. São os chamados alimentos de transição. A partir dos oito meses, podem ser oferecidos os mesmos alimentos preparados para a família, desde que amassados, desfiados, picados ou cortados em pedaços pequenos. Sopas e comidas ralas/moles não fornecem energia suficiente para a criança. Deve-se evitar o uso da mamadeira, pois a mesma pode atrapalhar a amamentação e é importante fonte de contaminação e transmissão de doenças. Recomenda-se o uso de copos (copinhos) para oferecer água ou outros líquidos e dar os alimentos semi-sólidos e sólidos com prato e com a colher.





PASSO 6 - Oferecer à criança diferentes alimentos ao dia. Uma alimentação variada é uma alimentação colorida. Desde cedo a criança deve acostumar-se a comer alimentos variados. Só uma alimentação variada evita a monotonia da dieta e garante a quantidade de ferro e vitaminas que a criança necessita, mantendo uma boa saúde e crescimento adequados. O ferro dos alimentos é melhor absorvido quando a criança recebe, na mesma refeição, carne e frutas ricas em vitamina C. A formação dos hábitos alimentares é muito importante e começa muito cedo. É comum a criança aceitar novos alimentos apenas após algumas tentativas e não nas primeiras. O que pode parecer rejeição aos novos alimentos é resultado do processo natural da criança em conhecer novos sabores e texturas e da própria evolução da maturação dos reflexos da criança. Os alimentos devem ser oferecidos separadamente, para que a criança aprenda a identificar as suas cores e sabores. Colocar as porções de cada alimento no prato, sem misturá-las.




PASSO 7 - Estimular o consumo diário de frutas, verduras e legumes nas refeições. As crianças devem acostumar-se a comer frutas, verduras e legumes desde cedo, pois esses alimentos são importantes fontes de vitaminas, cálcio, ferro e fibras. Para temperar os alimentos, recomenda-se o uso de cebola, alho, óleo, pouco sal e ervas (salsinha, cebolinha, coentro).




PASSO 8 – Evitar açúcar, café, enlatados, frituras, refrigerantes, balas, salgadinhos e outras guloseimas, nos primeiros anos de vida. Usar sal com moderação. Açúcar, sal e frituras devem ser consumidos com moderação, pois o seu excesso pode trazer problemas de saúde no futuro. O açúcar somente deve ser usado na alimentação da criança após um ano de idade. Esses alimentos não são bons para a nutrição da criança e competem com alimentos mais nutritivos. Deve-se evitar alimentos muito condimentados (pimenta, mostarda, “catchup”, temperos industrializados).




PASSO 9 - Cuidar da higiene no preparo e manuseio dos alimentos; garantir o seu armazenamento e conservação adequados. Para uma alimentação saudável, deve-se usar alimentos frescos, maduros e em bom estado de conservação. Os alimentos oferecidos às crianças devem ser preparados pouco antes do consumo; nunca oferecer restos de uma refeição. Para evitar a contaminação dos alimentos e a transmissão de doenças, a pessoa responsável pelo preparo das refeições deve lavar bem as mãos e os alimentos que serão consumidos, assim como os utensílios onde serão preparados e servidos. Os alimentos devem ser guardados em local fresco e protegidos de insetos e outros animais. Restos de refeições que a criança recusou não devem ser oferecidos novamente.




PASSO 10 - Estimular a criança doente e convalescente a se alimentar, oferecendo sua alimentação habitual e seus alimentos preferidos, respeitando a sua aceitação. As crianças doentes, em geral, têm menos apetite. Por isso, devem ser estimuladas a se alimentar, sem, no entanto, serem forçadas a comer. Para garantir uma melhor nutrição e hidratação da criança doente, aconselha-se oferecer os alimentos de sua preferência, sob a forma que a criança melhor aceite, e aumentar a oferta de líquidos. Para a criança com pouco apetite, oferecer um volume menor de alimentos por refeição e aumentar a freqüência de oferta de refeições ao dia. Para que a criança doente alimente-se melhor, é importante sentar-se ao lado dela na hora da refeição e ser mais flexível com horários e regras. No período de convalescença, o apetite da criança encontra-se aumentado. Por isso, recomenda-se aumentar a oferta de alimentos nesse período, acrescentando pelo menos mais uma refeição nas 24 horas. Enquanto a criança come com sua própria colher, a pessoa responsável pela sua alimentação deve ir oferecendo-lhe alimentos com o uso de outra.


12 de Outubro, 2015

Que as crianças não parem de sorrir que ao menos nela a alegria possa sempre está....FELIZ DIA DAS CRIANÇAS PARA TODAS !

Luís Martins



Que os adultos se conscientizem e sinta a necessidade de amar...pois só amando as crianças começaram a imitar...crianças seguem exemplo e jamais seguem falar....de amor a seu filho ...e só tenha filhos se estiver disposto a educar...com amor para o mundo que virá....só deixa no mundo o que podemos ensinar....PARABÉNS A CRIANÇAS ...INDEFESAS E INOCENTES..!!
12 de Outubro, 2015

Um futuro que precisa ser protegido ...cada família cuidando das crianças evita os males mais tristes!!

Luís Martins



Educação com amor...é o que toda criança precisa....o tempo ficou difícil...onde as crianças já não querem mais obedecer....e os pais não sabem lidar com isso ...porque a paciência já não existe...joga pra lá joga pra cá...e tudo que falta é o amor reinar....sem isso fica difícil não há construção que resista....quando pensa que consegui ...tem que recomeçar....