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Luís Virtual

Luís Virtual

14 de Julho, 2015

Não há satisfação maior do que aquela que sentimos quando proporcionamos alegria aos outros.

Luís Martins







Se for para esquentar, que seja o sol;
Se for para enganar, que seja o estômago;
Se for para chorar, que seja de alegria;
Se for para mentir, que seja a idade;
Se for para roubar,que se roube um beijo;
Se for para perder,que seja o medo;
Se for para cair,que seja na gandaia;
Se existir guerra, que seja de travesseiros;
Se existir fome,que seja de amor;
Se for para ser feliz, que seja o tempo todo!!
14 de Julho, 2015

Procuro semear otimismo e plantar sementes de paz e justiça. Digo o que penso, com esperança.

Luís Martins





Penso no que faço, com fé. Faço o que devo fazer, com amor. Eu me esforço para ser cada dia melhor, pois bondade também se aprende. Mesmo quando tudo parece desabar, cabe a mim decidir entre rir ou chorar, ir ou ficar, desistir ou lutar; porque descobri, no caminho incerto da vida, que o mais importante é o decidir.
14 de Julho, 2015

Podemos acreditar que tudo que a vida nos oferecerá no futuro é repetir o que fizemos ontem e hoje.

Luís Martins





Mas, se prestarmos atenção, vamos nos dar conta de que nenhum dia é igual a outro. Cada manhã traz uma benção escondida; uma benção que só serve para esse dia e que não se pode guardar nem desaproveitar.
Se não usamos este milagre hoje, ele vai se perder.
Este milagre está nos detalhes do cotidiano; é preciso viver cada minuto porque ali encontramos a saída de nossas confusões, a alegria de nossos bons momentos, a pista correta para a decisão que tomaremos.
Nunca podemos deixar que cada dia pareça igual ao anterior porque todos os dias são diferentes, porque estamos em constante processo de mudança.
14 de Julho, 2015

Não acredite em algo simplesmente porque ouviu.

Luís Martins





Não acredite em algo simplesmente porque todos falam a respeito. Não acredite em algo simplesmente porque está escrito em seus livros religiosos. Não acredite em algo só porque seus professores e mestres dizem que é verdade. Não acredite em tradições só porque foram passadas de geração em geração. Mas depois de muita análise e observação, se você vê que algo concorda com a razão, e que conduz ao bem e beneficio de todos, aceite-o e viva-o.
14 de Julho, 2015

DICAS de viagem... nos passadiços do Paiva

Luís Martins



Uma semana depois da inauguração dos Passadiços do Paiva, o Viajar entre Viagens preparou a mochila com o pic nic, juntou um grupo de amigos e foi percorrer o famoso vale do rio Paiva. Outrora um local só acessível aos mais aventureiros, aqueles que desafiavam as fortes correntes e rápidos em barcos derafting ou kayaks, o vale é agora acessível a todos. 






O rio Paiva é um dos rios mais limpos do mundo e foi considerado na década de 90 o rio menos poluído da Europa. Embora muito tenha acontecido desde então, o rio Paiva continua a ter um caudal bastante limpo, com água pura nesta secção e é considerado por muitos dos amantes da natureza, o rio mais bonito de Portugal. Com tantos títulos e elogios, não podíamos deixar passar em branco a oportunidade de conhecer o vale do Paiva. 





A Câmara de Arouca, com o apoio de fundos europeus, construiu um percurso em madeira de cerca de 8 km, quase todo em estruturas suspensas no vale. O percurso liga Espiunca ao Areinho, em Canelas (bem ao lado de Alvarenga) sempre acompanhando as vertentes rochosas e escarpadas ao longo da margem esquerda do rio Paiva. O percurso integra agora o Geoparque de Arouca




O percurso pode ser feito nos dois sentidos e se for sozinho terá que voltar para trás, o que perfaz um total de 16 km, já que se trata de um percurso linear. No entanto, como tínhamos vários carros, dividimos os carros pelos dois locais e fizemos apenas o percurso para um dos lados, permitindo-nos ter bastante tempo para aproveitar a paisagem, parar para comer, beber, tirar fotografias e até ir a banhos nas magníficas praias fluviais que encontramos no percurso. 






DICAS GERAIS
- Vá com amigos e leve dois carros. Deixe ficar um em Espiunca e outro no Areinho (próximo de Alvarenga), isso permitir-lhe-á fazer apenas o percurso de 8 km e não terá necessidade de voltar para trás. 


- Há um parque de estacionamento na praia do Areinho, em Canelas (Alvarenga), onde há um bar.

- Há também vários lugares para estacionar, nomeadamente um parque improvisado num grande campo de terra batida em Espiunca. A cerca de 50 metros do parque, ainda na povoação, há um pequeno café. 


- Efectue o percurso no sentido Areinho - Espiunca. A subida inicial é bastante dura, mas são cerca de 400 metros. Depois disso, o perfil do percurso é sempre no sentido descendente, o que lhe permite usufruir melhor da paisagem. 


- Leve muita água consigo. Nós só encontramos um ponto de recolha de água perto de Espiunca. 


- O percurso tem bastantes sombras e muitos locais onde pode fazer um pic nic. Nós recomendamos que o faça perto na praia fluvial do Vau, um lugar lindo, cheio de poças de água nas rochas e com sombra. 


- Coloque bastante protector solar. 


- Sente-se pouco seguro e desconfortável nestes percursos? Não desista. Ao longo do percurso existem telefones SOS semelhantes aqueles que existem nas autoestradas e várias saídas de emergência. 


- Leve calçado confortável e desfrute da paisagem. 






A NOSSA EXPERIÊNCIA NO PERCURSO
Nós não somos exemplo para ninguém... começamos a caminhar era meio dia e estavam cerca de 35º C! O calor apertava e não corria qualquer vento. Éramos 8, uma das quais uma criança de oito anos (que se portou muito bem e não teve dificuldades nenhumas em fazer o percurso). A praia do Areinho convidava-nos para um mergulho, mas todos sabíamos que se cedêssemos à tentação iríamos deixar o tempo passar e ficar com moleza para fazer o percurso, especialmente depois de ter visto a subida inicial. 




Começar no Areinho é a melhor opção. A subida inicial faz lembrar a Muralha da China (versão de madeira) já que o passadiço serpenteia as cristas quartzíticas onde o rio talha um vale em garganta profundo. A garganta do Paiva é um dos geossítios classificados no Geoparque e não há dúvida que a sua beleza é fenomenal. As vistas são avassaladoras e vale a pena parar com alguma frequência para regularizar a respiração e ao mesmo tempo contemplar a paisagem. 




A subida inicial não demora mais de 30 minutos e como prémio do esforço despendido há dois miradouros de nos deixar ficar sem ar. O desnível ronda os 200 metros mas com muito calor a subida pode ser extenuante. A paisagem é maravilhosa e está ao nível dos melhores percursos que já fizemos nos Pirenéus e nos Picos da Europa. 




Depois dos miradouros, há que descer. E, a partir daqui é quase sempre a descer. Essa foi a grande vantagem de começar em Alvarenga. Ao longo do nosso trajecto fomos apanhando bastante sombra, o que tornou o percurso muito agradável e minimizou o efeito do calor. O percurso foi feito quase sempre em passadiço de madeira. 




A determinada altura resolvemos parar numa sombra para fazer o pic nic. Como tínhamos começado bastante tarde, comemos antes de chegar ao Vau, mas logo que lá chegamos percebemos que tínhamos feito a opção errada. A praia do Vau tem um belo areal, descontinuo, com bastante espaço para evitar multidões e tem também bastante sombra. É um belo lugar para almoçar e dar uns mergulhos. 




Ao chegar ao Vau tivemos uma agradável surpresa: uma ponte de arame que permite ligar as duas margens do rio nesta zona. Embora o percurso não exija que se atravesse a ponte, fazê-lo é quase obrigatório. Do cimo da ponte é possível observar o rio de uma perspectiva completamente distinta daquela que as margens nos dão. Para além disso, dá belas fotografias e os visitantes parecem estar todos encantados. Todo este lugar é idílico. 




Voltamos ao percurso. A determinada altura passamos por uma área onde o rio meandra em torno de um afloramento de rocha dura. É genial; neste local pode-se contemplar a o rio a envolver a rocha e o passadiço de madeira a acompanhar este percurso. 




Um pouco mais à frente, alguns pormenores de geomorfologia fluvial concedem à paisagem características extraordinárias. Uma série de bancadas de quartzito e filões de quartzo dão origem a rápidos sucessivos e a uma sucessão de piscinas naturais em rochas alaranjadas e rosadas. A dinâmica fluvial do rio é mestre por estas bandas. Os amantes da água não vão resistir a este local para dar um mergulho. 






Continuando, o percurso prossegue em direcção a Espiunca, onde uma grande praia fluvial fez as nossas delícias. O trilho termina junto à ponte sobre o Paiva, mas, no Verão, quando o caudal do rio é reduzido, é possível atravessar por baixo da ponte para chegar à praia fluvial. Nós optamos por só tomar banho aqui, mas depois arrenpendemo-nos. Há lugares bem mais bonitos, isolados e melhores para ir a banhos ao longo do percurso. Basta escolher um, ou vários, e desfrutar. 





Sobre a ponte, e olhando na direcção contrária à aldeia de Espiunca, existe outro geossítio classificado de interesse particular no Geoparque. Trata-se de uma falha tectónica normal com rejeito de três metros que testemunha o ciclo orogénico Varisco na Península Ibérica. 




No final do dia, estávamos todos radiantes e satisfeitos. Mas, como a maioria dos portugueses, resolvemos terminar a nossa aventura deliciando-nos com a gastronomia local, e não resistimos a um bom bife de Alvarenga. 




Dica extra: Nós não tivemos tempo porque já iniciamos o percurso bastante tarde, mas recomenda-se uma visita ao Centro de Interpretação Geológica de Canelas (pedreira do Valério), a caminho de Espiunca, um dos poucos locais do mundo onde foram encontrados fósseis gigantescos de trilobites do Ordovícico (465 milhões de anos). 






COMO CHEGAR
Os Passadiços do Paiva situam-se no concelho de Arouca, a aproximadamente 65 km do Porto, 120 km de Coimbra e Braga e 310 km de Lisboa. 


Norte: Siga a A1 em direcção ao Porto. Daqui pode seguir a A32 em direcção a Vale de Cambra, onde sai. Aí segue para Carregosa/ Chão de Ave/ Arouca pela estrada nacional N224.


Sul: Siga a A1 no sentido Lisboa – Porto. Saía em Estarreja/ Oliveira de Azeméis/ Siga em direcção a Vale de Cambra/ Chão de Ave/ Arouca pela estrada nacional N224. 



14 de Julho, 2015

Você pode tudo

Luís Martins





Se nada mudar, invente, e quando mudar, entenda. Se ficar difícil, enfrente, e quando ficar fácil, agradeça. Se a tristeza rondar, alegre-se, e quando ficar alegre, contagie. E quando recomeçar, acredite, você pode tudo. Tudo é possível pelo amor, e pela fé que você tem em Deus!