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Luís Virtual

Luís Virtual

03 de Julho, 2015

Por que devemos prescindir do plástico e do teflon na cozinha?

Luís Martins






Na atualidade, existe uma tendência a prestar muita atenção aos ingredientes dos alimentos que consumimos, mas também é importante selecionar bem os recipientes e utensílios que usamos para manusear esses alimentos.

Possivelmente, você já tenha ouvido algumas notícias sobre o perigo de usar determinados tipos de plástico ou outros materiais. Neste artigo explicamos por que prescindir principalmente do plástico e do teflon pode ajudar a prevenir possíveis problemas de saúde a longo prazo.
O bisfenol A

O bisfenol A, abreviado como BPA, é uma substância que forma parte de numerosas vasilhas de plástico. Segundo uma grande quantidade de estudos científicos, o BPA pode afetar negativamente o equilíbrio hormonal e está relacionado com patologias como a diabetes, a obesidade, a infertilidade, o câncer de mama ou de próstata, os problemas cardiovasculares, as alterações no desenvolvimento neurológico e cerebral e os transtornos do comportamento.

Na França, seu uso já está proibido e a União Europeia proibiu a venda de mamadeiras de plástico com esse componente, seguindo os passos dos Estados Unidos e Canadá.

Além do bisfenol A, existem outras substâncias potencialmente tóxicas como os ftalatos ou o poliestireno expandido.

A seguir vamos explicar como podemos evitar esses efeitos nocivos para a nossa saúde.




Como evitamos o BPA?

Todo vasilhame de plástico deveria levar um código de reciclagem impressa, geralmente na base. Deveríamos dar uma olhada nesse código para saber de que plástico se trata, já que não todos contêm o BPA, nem são iguais de daninhos.

Os plásticos que contêm mais quantidade do BPA são os numerados com 3, 7 e 10.

Segundo a Unidade Especial de Saúde Ambiental Infantil dos EUA, os plásticos menos prejudiciais, por outro lado, são aqueles com os seguintes números:
1 (PETE).
2 (HDPE).
4 (LDPE).
5 (PP).

Além de escolher esses plásticos quando não temos outra opção de vasilha, também é importante evitarmos reutilizar as garrafas de plástico, já que seu uso prolongado vai facilitando a liberação das substâncias tóxicas.

Por último, não devemos submeter o plástico com alimentos a altas temperaturas, o que inclui esquentar a comida no micro-ondas em vasilhas de plástico. Este processo libera ainda mais facilmente os produtos químicos.




Sempre que puder, prescinda dos plásticos e inclusive das latas, já que, em geral, elas levam um revestimento interior que também é prejudicial, e opte pelos recipientes de vidro, cerâmica, madeira ou aço inoxidável. 
O teflon

Estudos científicos detectaram níveis importantes de teflon no sangue da maioria de pessoas, por causa do desprendimento gradual desse material antiaderente que recobre panelas, frigideiras e bandejas de forno, principalmente.

A substância tóxica relacionada com o teflon é o ácido perfluoroctânico (PFOA), que demonstrou ser potencialmente cancerígena.




Alternativas ao teflon

Os antigos utensílios de alumínio também não são recomendáveis, já que a exposição a esse metal pesado está relacionada com a aparição de doenças neurodegenerativas como o Alzheimer ou o Parkinson.

Portanto, os materiais mais saudáveis na cozinha são os seguintes:
Vidro.
Cerâmica.
Titânio.
Aço inoxidável.
Ferro fundido.
Barro natural.
Madeira.
Bambu.


Como escolhemos?

Alguns desses materiais podem nos surpreender ou nos resultar desconhecidos, mas o certo é que cada vez há mais lojas que estão comercializando recipientes de materiais naturais que não incluem componentes tóxicos para a saúde a longo prazo.

Temos que pesquisar e ir testando essas panelas e frigideiras para encontrar as mais adequadas para cada tipo de cozimento, já que com algumas é fácil que a comida grude, com outras, vamos precisar de altas temperaturas, etc. Cada material tem os seus segredos.

Entretanto, desse modo também poder descobrir novos tipos de cocção e inclusive se inspirar em outras culturas, como é o caso das vaporeiras de bambu para cozinhar ao vapor ou os tahines da cozinha árabe, elaborados com barro cozido.

Também temos quer levar os preços em consideração, já que, infelizmente, os produtos mais ecológicos e efetivos, como os de titânio, costumam ter preços altos.

Por outro lado, os de cerâmica se utilizam cada vez mais e podem ser encontrados a um bom preço.


03 de Julho, 2015

Escândalo: empresas chinesas são acusadas de vender “arroz de plástico”, potencialmente mortal, para clientes

Luís Martins



Um grande escândalo de segurança alimentar envolvendo arroz falsificado abalou, recentemente, a China. 



Alega-se que os grãos de arroz foram preparados, misturando batata com uma resina sintética industrial. Haviam rumores de que o arroz “barato e rentável” era exportado para outros países asiáticos, incluindo Cingapura, Indonésia, Vietnã e Índia.


Os grãos, supostamente falsos, não podem ser distinguidos de arroz natural quando estão crus. A única maneira de identificar o “arroz de plástico” é após o cozimento. Ele permanece duro e é difícil de digerir. Uma publicação explicou que a sopa cozida com arroz de plástico irá formar uma película sobre o topo, que vai queimar como plástico, quando aquecida.


Especialistas em saúde estão alertando as pessoas que estes grãos, se consumidos, poderiam causar estragos no sistema digestivo. De acordo com um funcionário do Chinese Restaurant Association, comer três tigelas deste arroz falsificado seria igual a consumir um saco plástico de supermercado.




Notícias do arroz plastificado tem circulado nas redes sociais e no WhatsApp. Estes relatórios sugerem que o arroz foi inicialmente vendido em mercados chineses, principalmente em Taiyuan, na província de Shaanxi. Agora, as pessoas temem que ele tenha sido distribuído para outros países da Ásia. O arroz é declaradamente vendido apenas em lojas pequenas, não em grandes supermercados – devido ao controle mais rigoroso que as grandes empresas possuem.


Hasan Malek, Ministro do Comércio Interno e Consumo da Malásia, disse que as pessoas não devem entrar em pânico sobre a notícia até que ela seja confirmada oficialmente. "A notícia pode ser verdadeira ou falsa; nós não sabemos. Também não sei se o arroz falso entrou no país, mas não podemos ignorar o fato, portanto, elevaremos as investigações a nível nacional", declarou.


Hasan disse que uma equipe de investigação se concentrará em testar amostras de arroz em pequenas lojas. "Vamos realizar nossas investigações, mas gostaria de pedir aos consumidores que apresentem um relatório ao ministério, caso se deparem com esse arroz. Todos os relatórios feitos serão tratadas de forma confidencial”, disse, acrescentando que o arroz plástico seria difícil de ser detectado caso tenha se misturado com o arroz normal.


A Cingapura Agri-Food and Veterinary Authority (AVA) também reagiu à notícia. "Como parte da vigilância de rotina da AVA, o arroz importado é regularmente inspecionado e amostrado para assegurar a conformidade com os nossos padrões e requisitos de segurança alimentar. Nós ainda não recebemos qualquer feedback sobre o arroz falsificado", disse um porta-voz.


O escândalo do arroz falsificado é apenas uma das muitas questões de segurança alimentar que as autoridades chinesas tiveram de lidar. Em 2010, uma empresa de Shaanxi foi envolvida na adição de aromatizantes ao arroz comum, sendo vendido mais caro. Em 2008, a fórmula de leite infantil foi misturada com um composto plástico alcalino chamado melamina. Seis crianças morreram enquanto outras 300.000 sofreram de problemas renais graves. 


03 de Julho, 2015

Conheça a planta que, com um simples contato, pode provocar bolhas por até 7 anos se você se expor ao Sol

Luís Martins



Um homem teve ferimentos graves que mudaram sua vida, após encostar em uma planta da espécie Heracleum mantegazzianum. 


Dean Simmons encostou acidentalmente na erva daninha, que se encontra ao longo de muitos rios - enquanto ia pescar. Bolhas enormes começaram a se formar, resultando em queimaduras agonizantes em sua pele. Os médicos dizem que podem levar meses – ou até mais de um ano – para cicatrizar.


Dean Simmonds, que é horticultor em Taunton, Somerset, na Inglaterra, descreveu as queimaduras horríveis como “pura agonia”. “Por conta de meu trabalho, eu tinha conhecimento desta planta e fui pego de surpresa. Eu estava indo pescar e quando me dei conta do que tinha acontecido, já era tarde demais. Um dia depois, já estava utilizando morfina”, disse ele em entrevista à BBC.



Agora, ele pretende criar medidas para conscientizar outras pessoas dos perigos e danos terríveis que esta planta pode causar.


Escrevendo em sua página no Facebook, ele acrescentou: “As queimaduras e dor vai ficar muito piores. Estou em pura agonia e não posso andar. Eu odiaria ver uma criança na minha posição. A dor é irreal”, escreveu Dean em sua página no Facebook.




A Heracleum mantegazzianum, que pode alcançar quase 6 metros de altura, são originárias da Geórgia e da Montanha Cáucaso, no sul da Rússia. Foram introduzidas na Inglaterra por caçadores de plantas vitorianas no século 19 e agora crescem de forma selvagem. A erva daninha mata plantas nativas rivais, crescendo rápido e ficando grandes a ponto de bloquearem a sua luz solar que seria essencial para as plantas ao redor. Ela tende a crescer ao longo dos rios e canais, ou seja, muitas pessoas podem entrar em contato com elas, com grande riscos.


Em setembro do ano passado, Keith Cooper, de Howdon, foi hospitalizado por conta da seiva tóxica da planta, após tropeçar nela enquanto ia pegar uma planta ornamental que sua esposa avistou na vegetação rasteira.









O homem, de 50 anos de idade, não sabia sobre o perigo da erva e médicos avisaram que ele não poderá expor sua perna direita, gravemente queimada, ao sol por sete anos. “Se eu fizer isso, o sol vai causar bolhas novamente, pois a lesão tirou toda a proteção UV natural da pele", relatou. Cooper havia desenvolvido fitofotodermatite, uma doença que faz com que a pele torne-se hipersensível à luz ultravioleta e pode durar anos.


A seiva da Heracleum mantegazzianum contêm produtos químicos tóxicos conhecidos como furanocumarinas fotossensibilizantes, que reagem com a luz quando em contato com a pele humana, causando a formação de bolhas dentro de 48 horas. Efetivamente, a seiva tóxica evita a pele de se proteger dos raios solares, o que pode levar a terríveis queimaduras e cicatrização prolongada.


Se a seiva acidentalmente entrar em contato com os olhos, pode causar cegueira temporária ou até mesmo permanente. Aconselha-se que qualquer pessoa que entrar em contato com a erva daninha cubra a área afetada para evitar reação com a luz solar, e lavar o local com água e sabão.


Ela gosta de vias navegáveis porque suas sementes podem flutuar e preencher novas áreas.


Seu nome científico, Heracleum mantegazzianum, vem do herói grego, Hércules, famoso por sua força e tamanho.


Jardineiros que precisam manusear a erva daninha gigante precisam usar luvas, macacões e tesouras de poda, para evitar que a seiva entre em contato com a pele. Eles só devem tentar se livrar dela quando o tempo estiver nublado.



03 de Julho, 2015

Podemos ficar doentes usando certas roupas?

Luís Martins







Você sabia que alguns tecidos ou hábitos relacionados com as roupas podem nos adoecer? Não acredita? Então leia o seguinte artigo! Fique sabendo que dentro de nosso armário podem estar nossos piores inimigos, dos mais silenciosos que existem.



Consequências de usar a roupa muito apertada

A roupa não tem a culpa de ser muito justa, mas é bom saber que usar certas roupas muito apertadas podem nos causar problemas, pode causar incômodos e podemos sofrer graves consequências.

Se você sentir ardência ou dor no estômago logo após as refeições, pode ser devido à roupa utilizada, que não se estica o suficiente. Alguns tecidos não apresentam a capacidade de se expandir como outros, ou talvez você esteja usando um cinto muito apertado. No momento em que você sentar para comer, talvez seja bom desabotoar um botão da camisa ou mesmo usar o cinto um pouco mais solto.

Isto não somente fará você se sentir mais cômodo, mas também deixará que os ácidos estomacais realizem seu trabalho adequadamente. É verdade que talvez com isso você coma mais, mas também se sentirá melhor e menos inchado. A prisão de ventre, as úlceras, a dor de estômago, as náuseas e a acidez podem estar sendo causados pela roupa apertada, pelo uso de cintos ou cintas.

Outra das consequências deste tipo de vestimenta ou acessórios é a respiração superficial, ou seja, o ingresso deficiente de ar aos pulmões. Se você ficar muito cansado e não conseguir fazer nada sem se sentir fadigado ou com dor de cabeça, talvez seja falta de oxigenação pelo seu corpo. Permita que os pulmões, a caixa torácica (o peito) e o ventre se expandam cada vez que respirar.

Deixando de lado as camisetas e cintos, vamos falar agora das calças muito apertadas. A celulite o incomoda? Então deixe de usar calças jeans que apertem suas coxas! Os médicos indicam que o problema mais doloroso que surge como consequência de calças muito justas se chama “meralgia parestésica”. Trata-se de uma compressão dos nervos das pernas e os sintomas são formigamento, adormecimento e ardor na parte externa da coxa, pode também provocar espasmos e muitas dores na região. É um mal frequente naquelas pessoas que passam o dia inteiro sentadas. O ideal é usar outro tipo de tecido, como o linho ou o algodão.

Outra das consequências para aqueles que possuem trabalhos muito sedentários é o edema ou inchaço das pernas e dos tornozelos. Mesmo que estes sintomas tenham uma relação direta com a falta de movimento, o uso de calças ou meias muito apertadas podem piorar o quadro, pois não permitem a livre circulação do sangue. Existem meias de descanso (como aquelas usadas em longas viagens de avião) para que isto não aconteça.


Por outro lado, podemos sofrer irritação, erupções e infecções, como fungos, por usar roupa úmida durante muito tempo. Por exemplo, em um dia de calor, chegamos suaos ao escritório. Com o passar das horas e o uso do ar-condicionado, a camisa, a calça e a roupa íntima secam.

No entanto, antes disso, a umidade criou um ambiente perfeito para que fungos se proliferem, por exemplo. Isto acontece nos pés, na virilha e nas axilas.

Ao mesmo tempo, a roupa que demora em secar quando as estamos usando podem nos causar doenças, como a gripe. É necessário então usar roupas de algodão e de cor clara para que absorvam a umidade e, ao mesmo tempo, sequem o suor corporal.

E por último, o calçado. Sim, ele também pode provocar certos incômodos. Por um lado, temos os saltos, que causam muitos problemas nos pés e na coluna das mulheres. Por outro lado, alguns sapatos muito fechados podem ser o lugar perfeito de proliferação dos fungos (pé de atleta) ou causar problemas, como dores lombares e fascite plantar.

O melhor calçado é o esportivo, quando temos que ir trabalhar podemos optar por algum que não aperte tanto o pé e que o deixe se mover com facilidade.
Lavar e secar a roupa também pode nos deixar doentes

Isso não quer dizer que não tenhamos que lavar a roupa, mas sim prestar atenção em determinados detalhes. Começamos pela tarefa de limpeza das roupas, algo que fazemos diariamente em nossa casa. De acordo com um estudo da Universidade do Arizona, não é bom juntar as meias e as roupas íntimas com as demais peças de roupas no momento de lavá-las na máquina de lavar.


Isto se deve ao fato de que estas peças contêm certas bactérias inerentes que podem se propagar para as outras roupas. É verdade que, ao lavar, muitos destes micro-organismos desaparecem, mas nem todos. Germes, como a Salmonella e a Escherichia coli resistem a todos os ciclos de lavagem, principalmente de água fria e morna.

Por outro lado, lavar a roupa íntima com sabão em pó e amaciante pode causar erupções, coceira e eczemas na área genital, por exemplo. Alguns conselhos para que a lavagem não desencadeie doenças:
Use água quente em seus ciclos de lavagem.
Lave a roupa íntima por separado.
Tente lavar a roupa íntima e as meias com sabão neutro.
Se for a uma lavanderia, não use as lavadoras para a roupa íntima.
Lave as mãos logo depois de manipular a roupa suja.

A secagem da roupa também pode causar certas doenças. Uma reportagem da BBC indica que, hoje em dia, as casas apresentam uma grande quantidade de umidade em seus interiores devido ao hábito de secar a roupa.

Mesmo que as máquinas de lavar atuais deixem a roupa quase seca, podem conservar um pouco de umidade, o que está associado à proliferação de esporos de mofo e pó de ácaros, que afetam nossa saúde. Quando secamos a roupa dentro de casa, por exemplo, quando chove ou não contamos com uma varanda ou quintal, essa umidade fica no ambiente e, os micro-organismos proliferados por causa da umidade, são aspirados pelas pessoas que vivem na casa causando doenças, principalmente, afecções respiratórias e infecciosas.

Para evitar que isto ocorra, não deixe de secar sua roupa em uma secadora ou mesmo comprar aquelas que funcionam com calor seco.


03 de Julho, 2015

Os 10 Alimentos que o seu fígado mais gosta

Luís Martins







O fígado é um dos órgãos mais importantes do corpo humano, e seu funcionamento está diretamente ligado aos alimentos que ingerimos diariamente. Você sabe quais são os alimentos preferidos do seu fígado? Eles podem auxiliá-lo em suas funções e fazer com que nosso organismo também se sinta melhor em geral.






A seguir, iremos explicar quais são os dez principais alimentos que ajudam no bom funcionamento do fígado. Faça uso dessa informação e, sempre que possível, inclua-os na dieta para viver com muito mais saúde e bem estar.

Alho




O alho é rico em alicina e selênio, dois nutrientes importantíssimos para o funcionamento do fígado. Eles ajudam a aumentar os níveis de imunidade e contribuem para o processo de desintoxicação do organismo. O alho ainda é capaz de ativar algumas enzimas que ajudam a eliminar resíduos e toxinas com mais facilidade, ajudando também no processo de digestão.

Limão


O limão é um excelente alimento para “limpar” o organismo, e por isso é um dos preferidos do fígado. É rico em antioxidantes, vitamina C, e ajuda o fígado a produzir mais enzimas, contribuindo para a boa digestão dos alimentos e para a obtenção de mais energia. Por último, o limão ainda atua aumentando a alcalinidade do corpo, ajudando a neutralizar toxinas e eliminar resíduos.

Abacate




O abacate é riquíssimo em gorduras saudáveis e oferece uma enorme variedade de benefícios para a saúde do organismo. Carregado de nutrientes, ele nos ajuda a cuidar do fígado principalmente por conter glutationa, um antioxidante muito poderoso que nos auxilia no processo de desintoxicação e limpeza do organismo.

Cebola


Assim como o alho, a cebola é rica em alicina, muito importante para as funções do fígado por ajudar na digestão e na eliminação de toxinas. Além disso, ela também é carregada de minerais, como o potássio, fibras, fitonutrientes e flavonoides, atuando como aliada na manutenção de uma imunidade alta capaz de evitar gripes, resfriados e outras doenças.

Vegetais crucíferos são ótimos para o fígado




Incluindo vegetais como o brócolis, a couve-flor e a couve manteiga, esses “amigos” de cor verde-escura podem fazer maravilhas pelo funcionamento do fígado. São riquíssimos em antioxidantes e em glucosinolatos, substâncias que ajudam o fígado a produzir enzimas e, assim, melhorar o processo digestivo e a eliminação de resíduos e toxinas.

Lentilha


A lentilha é extremamente nutritiva e oferece vários benefícios para a saúde. Ela auxilia no processo de limpeza do organismo e é uma das melhores fontes vegetais de proteína. O consumo excessivo de proteína pode ser prejudicial para o fígado e atrapalhar seu bom funcionamento, mas a lentilha oferece a quantidade ideal deste nutriente. Além disso, é um dos legumes de mais fácil digestão.

Maçã




As maçãs são ricas em pectina, uma fibra solúvel que ajuda a reduzir o colesterol e eliminar toxinas. Trata-se, portanto, de uma grande ajuda para o fígado. Ela ainda contém ácido málico, um nutriente naturalmente desintoxicante que remove elementos cancerígenos e outras substâncias prejudiciais da corrente sanguínea. Além de tudo isso, são carregadas de antioxidantes.

Beterraba


Aumentar o consumo de beterraba irá contribuir para limpar e purificar o sangue, contribuindo para a produção de nutrientes no organismo e para o bom funcionamento do fígado. Ela também é rica em antioxidantes e contém ácido fólico, fibras, ferro e outros nutrientes que ajudam a eliminar as toxinas que ficam armazenadas no fígado, para que não sejam reabsorvidas pela corrente sanguínea.

Nozes




As nozes são uma excelente fonte de ácidos graxos ômega 3, do aminoácido arginina e de glutationa. Este último elemento é indispensável para que o fígado possa desempenhar suas funções de limpeza e desintoxicação de forma adequada.

Batata doce


Um de seus maiores benefícios é a presença de betacaroteno, um anti-inflamatório natural fundamental para a saúde do organismo. Após a sua ingestão, o betacaroteno é convertido em vitamina A no fígado, permitindo assim que o corpo faça uso deste importante nutriente. Além disso, a batata doce ainda contém fibras e vitamina C, contribuindo para aumentar a imunidade. Outros legumes, como cenoura e abóbora oferecem alguns dos mesmos benefícios.


Gostou? Agora que você já conhece os melhores alimentos para o fígado, inclua-os na dieta e aproveite os diversos benefícios que eles têm a oferecer para o seu dia a dia.

03 de Julho, 2015

Tardígrado, o animal mais resistente do planeta

Luís Martins




Pensa que já viu de tudo? Conheça o pequeno Tardígrado.


Imortal? Quase. Não seria exagero dizer que esse pequeno animal é de outro mundo. Seu nome? Tardígrado, também chamado de urso d’água ou leitões do musgo. Essas criaturas são na verdade invertebrados do filo Tardigrada, possuindo oito patas, cada pata possui de quatro a oito pequenas garras e seu corpo varia de 0,05 a 1,25mm. Vivem entre os musgos e liquens, podendo ser fortemente pigmentados, indo do laranja avermelhado ao verde oliva.




Esses animais possuem uma anatomia complexa, são recobertos de quitina e não existe sistema circulatório e nem aparelho respiratório, as trocas gasosas são realizadas de forma aleatória em qualquer parte do corpo. A grande maioria se alimenta sugando o conteúdo celular de bactérias ou de algas. São encontrados em todo o planeta, desde o fundo oceânico ao alto do Himalaia. Das mais de 600 espécies conhecidas, cerca de 300 foram descritas no Ártico e na Antártica, também foram catalogadas 115 espécies na Groenlândia.




Em Setembro de 2007, a Agência Espacial Européia realizou uma pesquisa utilizando os tardígrados, colocando-os em uma cápsula espacial, a Foton-M3, e os enviou ao espaço. Resultado? Os bichinhos não só sobreviveram aos raios cósmicos, radiação ultravioleta e falta de oxigênio, mas ainda foram capazes de reproduzirem num ambiente tão inóspito. Para ter uma noção, no espaço, os raios ultravioletas são cerca de mil vezes mais intensos do que os encontrados na Terra. Ainda é um mistério sem explicação ou teoria para o motivo pelo qual estes animais conseguiram sobreviver por tanto tempo sem oxigênio e sendo bombardeado com altas doses de radiação cósmica.






Longevidade é uma das grandes características; podem viver até os 120 anos, um recorde para um animal com um tamanho tão pequeno. Como se não bastasse possuírem fantástico poder reparador, os Tardígrados simplesmente “desligam” seu metabolismo quando existem condições adversas como extrema seca. Possuem também a inacreditável capacidade de reparar o seu DNA de danos causados por radiação. Achou pouco?


Mais de 75 mil atmosferas é a quantidade de pressão que ele suporta, isso equivale a dezenas de vezes a pressão enfrentada pelos animais dos locais mais profundos do oceano, nas zonas abissais. Suportam também imersões durante alguns minutos em temperaturas de 200 ºC (duas vezes mais quente que a água fervente da sua chaleira). Solventes como o álcool etílico a 96% ou éter não fazem nem cócegas neles.


Se os seres humanos forem expostos a 100 grays de radiação, ocorre à morte devido à falência do sistema nervoso central, o que resulta em perda da coordenação motora, distúrbios respiratórios, convulsões, estado de coma e finalmente a morte que pode ocorrer em cerca de um ou dois dias após a exposição. Já os “imortais” tardígrados suportam nada mais e nada menos que 5700 grays de radiação. Dá para acreditar?




Todo mundo que passou pelo segundo grau, certamente sabe o que é o zero absoluto ou ao menos ouviu falar. É a temperatura na qual não existe movimentação de nenhuma molécula. É uma temperatura teórica porque é extremamente baixa, -273,15ºC, o que equivale ao zero na escala Kelvin e, apesar de os cientistas não terem alcançado esse valor, chegaram muito próximo.


Os tardígrados são realmente especiais. Algumas universidades americanas fizeram pesquisas com tardígrados, congelando-os em uma temperatura super próxima do zero absoluto, cerca de -271 ºC. Os cientistas não ficaram surpresos quando “reanimaram” os animais colocando apenas água e descongelando-os. Não se esperaria que nenhum animal sobrevivesse após terem sido congelados nesta temperatura, mas os tardígrados realmente provaram que são completamente diferente de todo o tipo de vida conhecida no nosso planeta.


03 de Julho, 2015

Terrível caracol é considerado o animal mais venenoso do mundo

Luís Martins




Seu veneno é um coquetel de moléculas peptídicas neurotóxicas


Vamos admitir, as conchas dos caracóis marinhos são verdadeiras obras de arte, possuindo uma combinação de cores que hipnotiza qualquer pessoa, mas, quando estivermos falando do caracol-do-cone é melhor você correr. Pegar nele? Nem pense nisso!


Essa espécie de caracol, cujo nome científico é Connus pannaeus possui um veneno poderosíssimo formado por centenas de compostos, muitos deles encontrados até em venenos de cobra. Possui um substância que é particularmente centenas de vezes mais potente que a morfina. Pesquisas revelam que apenas uma gota do veneno desse “dócil” animal é suficiente para matar 20 pessoas adultas.


Apesar de terrível ele não é uma descoberta científica recente, a cerca de 25 anos os cientistas da Universidade de Utah isolaram a molécula do veneno desse caracol e constataram que possuía um poder analgésico nos humanos. Os estudos não pararam por aí, esse só foi o ponta pé inicial de uma série de estudos que duraram mais de 20 anos para conseguirem sintetizar em laboratório o mesmo composto que atualmente é utilizado em um novo fármaco, chamado de Prialt (princípio ativo é a ziconotida).


Umas das grandes vantagens desse novo medicamento é seu absurdo poder analgésico, sendo classificado como mil vezes mais potente que a morfina. O grande problema da morfina é o seu poder de viciamento por ser uma molécula opióide, derivado de ópio. Já a ziconotida não possui efeito viciante.


Muitas das moléculas que compõem o seu veneno ainda não possuem estudos que provem ou indiquem suas respectivas ações, porém, existem cerca de 6 tipos de toxinas que são bastante estudadas e suas ações no corpo humano são completamente elucidadas.




O caracol-do-cone possui um “dente” formado por quitina possuindo aspecto de um arpão cheio de microfarpas. O veneno é injetado de modo absolutamente rápido e não existe nenhuma espécie de antídoto para quem for “picado”. Foto: Reprodução/WikipédiaCommons

É importante salientar que esse veneno pode ser retirado de todos os caracóis do gênero Conus. O gene responsável pela fabricação do veneno parece ter sofrido uma mutação ao longo das gerações o que proporciona ao animal produzir suas toxinas rapidamente e com uma variedade espantosa de moléculas.




O veneno pode ser retirado dos caracóis mortos ou com o caracol vivo. O grande problema de se retirar sua glândula após a morte é que dentro dela possui uma infinidade de milhares de compostos que muitas vezes não são usados pelo caracol para matar a presa e isso dificuldade a isolação dos principais princípios ativos. Já a retirada do veneno do caracol vivo também é complicado porque não é fácil lidar com um animal grande, extremamente perigoso e que não libera as toxinas facilmente.


A ação de suas neurotoxinas nos faz pensar que suas vítimas (moluscos e peixes) não sintam dor. Como a inserção do veneno na presa é de forma rápida, paralisando-o eficazmente e, logo em seguida, a ação poderosa de seus analgésicos entram em ação, a presa poderá ser engolida e se sentir nas nuvens por estar sob ação alucinógena e analgésica. Confira no vídeo abaixo:



03 de Julho, 2015

A eterna busca da humanidade por vidas extraterrestres abordando o início dos dados ufológicos

Luís Martins




Procuramos vida extraterrestre há vários anos, mas segundo centenas de ufólogos, as evidências do passado encontradas ao longo dos milhares de anos, confirmam que somos supostamente visitados desde os tempos mais remotos até os dias atuais.


Além dessas evidências, existem também milhares de lendas urbanas, filmagens e fotos que declaram que os extraterrestres “fazem” parte de nossas vidas. Essas evidências de factuais persistem, enquanto as teorias de conspiração continuam a crescer. Infelizmente não temos nenhuma evidência sólida ou concreta de qualquer vida extraterrestre, mas também não temos nenhuma prova contra a vida extraterrestre.


Histórias de encontros com alienígenas começaram a explodir em 1947 com Kenneth Arnold, quando flagrou uma estranha nave sobrevoando Washington. Arnold, que trabalhava para a Central Air Service em Chehalis, partira para Yakima, mas atrasou-se por ter de procurar um grande avião cargueiro da marina que talvez houvesse caído perto da encosta sudoeste do Monte Rainier.


Arnold estava procurando o avião nas adjacências das linhas de crista do monte quando decidiu dar a volta e realizar outra tentativa. Em uma altitude de 2.800 m avistou um DC-4 mais ou menos vinte quilômetros à frente. O céu estava bem claro. Decorreram alguns minutos e, de súbito, Arnold percebeu um clarão brilhante refletido no lado de fora de sua aeronave. Olhou ao seu redor e viu uma fileira de nove aeronaves voando do norte para o sul a uma altitude de cerca de 3.000 m. As naves avançavam rapidamente para a montanha e Arnold estranhou que não tivessem caudas como os jatos Comuns.


A notícia acabou se espalhando e Arnold começou a receber chamadas telefônicas de todas as partes do mundo, dando-lhe apoio. Solicitou ao FBI e as forças armadas que investigasse o fato, mas não obtiveram uma resposta.


Então a história da ufologia começou definitivamente, pois em julho daquele mesmo ano, a primeira página do jornal Roswell Daily Record anunciava a captura de um OVNI em um rancho perto de Roswell, Novo México.




Testemunhas descreveram-no como de forma oval, como se fosse dois pires invertidos e “colados” pelas bordas. Alguns dias depois, Walter Haut, oficial de relações públicas da base área do exército nas imediações da cidade, fez um surpreendente comunicado a imprensa que logo ganhou manchete, declarando que de fato um disco voador fora recuperado em uma fazenda próxima e levado para Roswell Army Air Field. No dia seguinte, numa entrevista coletiva à imprensa, foram apresentados pedaços de um balão aos jornalistas que repercutiram a versão oficial.


Ainda sim, ninguém indagou como foi possível aos oficias militares experientes terem confundido fragmentos delgados de alumínio e pedaços de madeira com os restos de um OVNI, nem se pensou em perguntar como um balão poderia ter produzido a enorme quantidade de detritos que foram encontrados espalhados pelo local.


Cinquenta anos depois, após muita insistência em busca da verdade por parte de ufólogos e uma intensa especulação pela mídia, o Exército foi forçado a retratar sua história e admitir que mentira sobre o desastre. Não se tratava de um balão meteorológico, admitiam os militares, mas de um aparelho ultra-secreto de observação, projetado para espionar os testes nucleares soviéticos.


Mas isso não satisfez os céticos, que citaram o fato de que a história do “disco capturado” fora liberada para divulgação pelo comandante da base, que deveriam estar informados sobre quaisquer testes ultra-secretos na região. Os céticos continuaram convencidos de que o governo e os militares tinham conspirado para encobrir a verdade sobre a queda, para evitar o pânico e ganhar tempo para estudar a tecnologia alienígena.


Área 51




Uma área que centenas de pessoas têm visto e fotografado objetos estranhos ao redor, com manobras e velocidades totalmente incomuns. O governo dos EUA negou a sua existência até alguns anos atrás.


Em 1997 a CIA divulgou um relatório que os milhares de testemunhos de avistamentos de OVNI na área eram na realidade testes militares. No entanto, muitas pessoas acreditam que o governo está escondendo a verdade sobre os extraterrestres nesta Área. Teorias apontam que as tecnologias desenvolvidas na Área 51 não são de projeto humano, mas sim uma engenharia reversa a partir de estudos da nave extraterrestre que caiu em Roswell.






A questão da segurança nacional envolvendo Dreamland é tão complexa que Hollywood satirizou o fato no filme Independence Day quando fez alusão ao fato de que o próprio presidente norte-americano desconhecia sua existência. “Clinton pode saber que ela existe, mas tem apenas vaga idéia do que se faz lá”, declarou o físico e ex-funcionário da área Bob Lazar.


Mas enquanto o governo não revela o que acontece realmente dentro da Área 51, continuemos procurando vida extraterrestre.


Os cientistas encontraram vida onde nós nunca arriscaríamos a dizer, como por exemplo, em água fervente, dentro de rochas, sob o gelo e nas profundezas abissais dos oceanos. Essas formas de vida são chamadas extremófilos, e os cientistas estão estudando-as em busca de pistas do que a vida alienígena poderia parecer.


Para compreender a vida em outros planetas, temos que entender como a vida na Terra se originou e fazer algumas suposições. Desde a nossa vida que é à base de carbono, precisando de água e um planeta em torno de um sol para existir, o ponto de partida para astrobiólogos é similar em sua busca. Entretanto só porque nós humanos precisamos de carbono, água, oxigênio, entre outros, não quer dizer que um extraterrestre necessariamente precise disso, além do mais eles não seriam como nós, assim como nós não somos iguais aos peixes.


Existem mais de 100 bilhões de estrelas só na nossa galáxia, cientistas afirmam que o universo contenha pelo menos um bilhão de galáxias, sendo que a galáxia mais próxima da nossa é Andrômeda. As sondas que foram enviadas viajarão trilhões, quatrilhões (ou mais) de metros, necessitando de 40 mil anos antes de chegar à estrela mais próxima.


SETI




Infelizmente, a busca de vida inteligente está passando por dificuldades financeiras. Tendências atuais de financiamento do governo estão fazendo cada vez mais difícil de localizar o dinheiro para a investigação espacial. The Search for Extraterrestrial Intelligence (SETI), uma organização sem fins lucrativos, liderando o caminho na busca por vida inteligente, foi forçada a desligar seus telescópios recentemente. Mas, graças a milhares de doadores privados, seus telescópios voltarão à busca do céu noturno.

“WOW” foi um sinal de rádio forte e de faixa de sintonização estreita detectado pelo SETI em 15 de Agosto de 1977. O sinal perfurou marcas esperadas de origem potencialmente não-terrestre e não derivadas do nosso sistema solar. Ele durou 72 segundos e nunca mais foi detectado novamente. Ele tem sido o foco da atenção da mídia quando se fala nos resultados deste órgão de pesquisa alienígena. 


03 de Julho, 2015

Dossiê Chocolate: Grande vilão, um incompreendido ou apenas um bom aliado da saúde?

Luís Martins




Quem é que não gosta de chocolate? Chocolate amargo, ao leite, branco, diet, em pó etc.


Hoje em dia, encontramos as mais variadas versões desse alimento milenar, que se origina do Cacaueiro, cujo nome científico é Theobroma cacao, planta nativa de uma região que vai do México, passando pela América Central e expandindo-se até a América do Sul. Seu nome científico deriva de palavras gregas que significam “alimento dos deuses”. De fato, não há quem negue que essa guloseima tão consumida e apreciada não tenha um quê de especial.


Atualmente, em nossa sociedade, o chocolate é símbolo do romantismo traduzido em caixas e cestas de chocolate que são presenteados principalmente no Dia dos Namorados, representa a alegria das crianças e adultos na Páscoa, já que é o famoso protagonista vendido em larga escala em formato de ovos. Além disso, desde a Antiguidade, o chocolate é usado no tratamento de beleza, tais como em banhos relaxantes de espuma, no qual faz o papel de revitalizar e hidratar a pele ressecada e desnutrida. Essa prática está em evidência, e os banhos são feitos em clínicas de estética, mas já existem produtos próprios à base de cacau para serem preparados em casa.


O chocolate, dessa forma, não parece ser nem de longe o vilão da história, mas estudos comprovam que ele possui em sua composição uma química venenosa. O composto mais potente do chocolate, um alcaloide de planta chamada teobromina, que é ligeiramente amargo ao paladar, pode ser venenoso para algumas espécies, principalmente para os cães.


O alerta foi feito pela Dog Help Network, uma rede de ajuda aos cães que observou que: “O Dia dos Namorados é o único grande dia no qual os cães são levados para as salas de emergência por causa do chocolate ingerido por eles”.


Muitos dizem que a gordura e o açúcar nos doces fazem bem ao animal, mas o que está em questão é a ingestão do alcaloide teobromina.



O que é um alcaloide?


É uma substância básica que deriva, em sua grande essência, de plantas, mas também pode ser derivada de fungos, bactérias e até mesmo de animais. Contêm em sua fórmula os elementos nitrogênio, oxigênio, hidrogênio e carbono. Normalmente, conhecemos alguns de seus nomes cujo sufixo é ina, como a cafeína (do café, que é chamada de pseudoalcaloide, por ser, na verdade, uma xantina), a cocaína (da coca), a papaverina/morfina/heroína/codeína (da papoula) são alguns exemplos.


Nas plantas, o alcaloide pode existir no estado livre, como sais ou como óxidos, e corresponde aos principais terapêuticos naturais com ação biológica anestésica, analgésica, psicoestimulantes, neurodepressores, etc.


A teobromina no chocolate





A teobromina foi descoberta nos grãos de cacau em 1841. Ela é conhecida por possuir um leve efeito estimulante em humanos, o que explica juntamente com os efeitos da cafeína e alguns outros compostos, a ação estimulante e energética que as pessoas têm ao comer chocolate.


No entanto, o excesso de teobromina no organismo humano pode causar náuseas e até mesmo anorexia, segundo relato da National Hazardous Substances Database (Base de Dados Nacional de Substâncias Perigosas): "Afirma-se que ‘em grandes doses’ a teobromina pode causar náuseas e anorexia, e que a ingestão diária de 50-100 gramas de cacau (0,8-1,5 gramas de teobromina) por seres humanos tem sido associada à sudorese, tremor e dor de cabeça”.


Em termos da toxicologia, a dose letal mediana (DL50 ou LD50, do inglês Lethal Dose) é a dose necessária de uma dada substância ou tipo de radiação para matar 50% de uma população em teste. Normalmente, o cálculo é feito a partir dos miligramas da substância por quilograma de massa corporal dos indivíduos testados. O DL50 é usado frequentemente como um indicador da toxicidade aguda de uma substância, e quanto maior a dose que será letal, menos tóxica ela é considerada.


No caso da teobromina, a DL50 é cerca de 1000 mg/kg em humanos. Em gatos é de 200 mg/kg, e em cães é de 300 mg/kg, o que significa que estas duas espécies possuem maior risco. Apesar, dos gatos correrem mais perigo, são os cães os animais mais propensos a ingerir doces. É claro que esse risco varia conforme o tamanho, forma e raça do animal.


Outro dado importante, é que a teobromina concentra-se mais nos chocolates escuros do que naqueles classificados “ao leite” e “branco”. Os efeitos do chocolate escuro para os caninos são agudos, o que indica alta periculosidade.


Foi comprovado que os efeitos da teobromina pode ser clinicamente útil, em pequenas quantidades, pois favorece o aumento da frequência cardíaca, dilata os vasos sanguíneos reduzindo a pressão arterial. Abre as vias aéreas e estimula a produção de urina, considerado assim, um diurético. Tais efeitos em uma pessoa são considerados positivos, se utilizados em um tratamento clínico.


Entretanto, em um cão, todos esses efeitos são adicionados à náusea aguda, convulsões e hemorragia interna. E, em muitos casos, letal para o animal.


Vimos que a teobromina faz mal aos cachorros, e em excesso nos humanos também pode ser perigoso. Mas, calma, nem tudo está perdido. Há um estudo que comprova que o chocolate, consumido com moderação, é claro, pode fazer bem ao coração humano.


Chocolate na prevenção de doenças cardíacas e derrames


De acordo com uma pesquisa feita na Alemanha, o chocolate pode ser bom para o coração, para a grande felicidade dos amantes desse “manjar dos deuses”. O estudo levou oito anos para ser concluído, e a equipe de pesquisa acompanhou a saúde de quase 20.000 pessoas que mantêm o hábito de comer essa guloseima. Os pesquisadores compararam a quantidade de chocolate composta na dieta para o número de ataques cardíacos e derrames que as pessoas tinham. Segundo o pesquisador Brian Buijsse: “A boa notícia é que o chocolate não é tão mau como se costumava pensar, e pode até reduzir o risco de doenças cardíacas e derrame”.


Ainda de acordo com o pesquisador, a equipe descobriu que o chocolate escuro era o tipo mais saudável para comer: “o chocolate escuro apresenta efeitos fantásticos, já o chocolate ao leite apresenta menos, e o chocolate branco não possui efeitos”, disse ele.


O estudo alemão revelou que as pessoas que comiam chocolate (em barra, e uma por semana), reduziam o risco de ter um ataque cardíaco em 27%. O risco de sofrer um acidente vascular cerebral (AVC) foi reduzido em até 48%. Os especialistas em nutrição acreditam que o que faz bem ao coração são os flavonoides compostos no chocolate.


Flavonoides ou bioflavonoides é a designação dada a um grande grupo de metabólitos secundários da classe dos polifenóis, componentes de baixo peso molecular, e que são encontrados em várias espécies vegetais. Os diferentes tipos de flavonoides são encontrados em frutas, flores e vegetais em geral, bem como em alimentos processados como vinho e chá.


Os flavonoides são encontrados nas sementes de cacau, por isso o chocolate escuro tem mais efeito, pois possui mais cacau. O chocolate ao leite, por sua vez, tem mais gordura do que cacau.








A pesquisa também mostrou que esses flavonoides presentes no chocolate também ajudam na redução da pressão arterial (mesmo efeito produzido pela teobromina). Entretanto, Buijsse alerta quanto ao consumo excessivo de chocolate: “Comer quantidades elevadas de chocolate mais contribuem para um provável ganho de peso que qualquer outra coisa. O ideal seria que as pessoas começassem a comer chocolate em pequenas quantidades substituindo, de preferência, outros alimentos de alto teor calórico como lanches ou outros tipos de doce”.


Qual é a conclusão que podemos tirar disso? Primeiro, não dê chocolate aos cães. A teobromina contida nesse doce faz mal a eles, e, além disso, existem inúmeros alimentos nutritivos e incrivelmente saborosos que farão a alegria de seus mascotes.


Segundo, o chocolate possui pontos positivos e negativos pautados em pesquisas feitas em laboratório, que mostram que você não precisa cortar o chocolate radicalmente da sua vida, mas também não deve cometer o erro de comê-lo aos montes. O excesso é prejudicial em qualquer aspecto, e isso não é segredo para ninguém.