O amigo do Cristo sente no coração uma imperiosa necessidade de amar tudo e
todos; um amor eterno que vibra no peito, na luz, no vento, nos jardins
floridos, no riacho que corre dolente, no céu azul, nas estrelas candentes;
um amor irresistível que necessita se doar, como a fonte de água cristalina
que jorra pura e vibrante, uma candura que nada pede, mas que tudo dá como
o sol que irradia luz sem cessar!
O amor nada pede por que nada necessita, é como a brisa da manhã envolvendo
a natureza na suavidade da sua essência, que perfuma o vento e floresce os
jardins!
O amor ama com a doçura da mãe que apenas reclama o direito de amar, luz
que ilumina a obscuridade do caminho; mão piedosa que socorre; acolhimento
para os despossuídos de paz; escudo de diamante que defende as flechas
inimigas da maldade humana; chave de luz, que abre o templo da alma para
abraçar o coração afogueado e triste com infinito afeto!
Meu Pai de Infinita doçura!
Dê-me o poder de curar a dor no coração humano; dulcificar o fel de
amargura que o mundo obriga a sorver cada peregrino que jornadeia os
caminhos pedregosos deste Vale de dor, chamado Terra!
No supremo sacrifício do amor Jesus entregou sua vida para salvação da
humanidade, nada pediu para si, nada reclamou: “Tudo foi consumado”! “Meu
Pai em tuas mãos entrego meu espírito”! “Faça-se a tua vontade”!
Meu coração sente o grito de dor da humanidade, e minha alma chora com os
que choram; sonha com os que sonham; e quer se doar para curar a dor do
mundo, numa ânsia inefável de amar, até se extinguir como a luz do
candeeiro que consumiu todo o combustível!
A alma chispa divina nascida do amor de Deus, inefável doçura precisa amar,
pois sua natureza excelsa precisa amar e ser amada, pois sem amor é como a
terra calcinada que nada produz!
“Se sois capazes de amar como eu vos amo; o Pai e eu faremos morada em
vossos corações”!
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